segunda-feira, 4 de maio de 2009

Programa Brasil.Jus

Brasil.Jus chega à Bahia para conhecer os trabalhos da Justiça de 1ª instância que afetam a vida dos cidadãos

O "Brasil.Jus" chega esta semana à Bahia para conhecer os trabalhos da Justiça de primeira instância que afetam a vida dos cidadãos. O programa vai ao ar nesta segunda-feira (4), às 20h30, com horários alternativos na quinta, às 13h30, sexta, às 12h30 e 22h30, e domingo, à meia-noite, sempre pela TV Justiça.

A primeira parada é em Mucuri. O pequeno município é um lugar pacato, onde moram quase 34 mil habitantes. A cidade fica a 935 quilômetros da capital, Salvador.Além de belas praias pouco exploradas, há também carvoarias na cidade. Lá a Justiça de 1ª instância fez um trabalho de conscientização com os carvoeiros sobre os perigos da atividade e está regularizando a situação desses trabalhadores. Atenta à saúde da população e ao trabalho infantil, prática muito comum nas carvoarias, a juíza da cidade Antônia Marina de Paula Faleiros decidiu mudar a situação. Procurou os carvoeiros, que formaram uma cooperativa. Ela não se cansa de falar aos carvoeiros que lugar de criança é na escola. "Tive a oportunidade de ver uma vez crianças que perderam as unhas de tanto mexer no carvão. Até que parou de nascer unha nelas. Na verdade estamos mutilando essas crianças e lugar de criança é na escola para não ter a vida difícil que vocês estão passando", destaca a juiza da Vara dos Feitos Relativos a Relações de Consumo Cíveis e Comerciais.

De Mucuri a equipe do "Brasil.Jus" chega a Ilhéus, uma das principais cidades turísticas da Bahia. Lá, a Justiça de 1ª primeira instância criou o projeto "Acolher". Em vez de ir para abrigos, crianças abandonadas ou que sofrem maus-tratos ficam com famílias temporárias até que sejam adotadas.

As idealizadoras do projeto foram a juíza Sandra Magali e a assistente social Margaret Vitória. A juíza, que comanda a Vara da Infância e Juventude de Ilhéus, percebeu a importância das relações familiares pra a criança que não está mais sob a guarda dos pais biológicos. "Acredito que pra oferecer um ambiente aconchegante, amoroso, enquanto a adoção não vem, não é preciso muito. Boa vontade já é o bastante", comenta a juíza.

Essas e outras curiosidades no Brasil.Jus - a Justiça sob diferentes olhares.

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