sábado, 1 de março de 2014

Meio Ambiente por Inteiro

Cana-de-açúcar pode crescer respeitando o meio ambiente

O zoneamento agroecológico da cana-de-açúcar, elaborado pelo governo federal, identificou milhões de hectares em todo o país onde a indústria sucroalcooleira poderá expandir sua produção nas próximas décadas e aumentar a lucratividade do setor sem promover grandes danos ambientais. Segundo Cid Caldas, coordenador-geral de Açúcar e Etanol da Secretaria de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, o setor poderá expandir mais de cinco vezes a atual área de cultivo da cana. “Conseguimos identificar, ainda no Brasil, 64 milhões de hectares em que a cana poderia expandir. Para dar uma ideia do que são 64 milhões de hectares, hoje nós produzimos aproximadamente 9 milhões de hectares”, explica Caldas.

O programa Meio Ambiente por Inteiro desta semana vai discutir a importância que a indústria da cana-de-açúcar tem e teve na formação cultural e econômica do país, dos tempos do Brasil Colônia aos dias de hoje. Você vai ver de que maneira essa indústria afetou o meio ambiente e como foi obrigada a se adaptar às normas legais durante cinco séculos para sobreviver e se manter como um importante setor econômico de nossa economia, gerando emprego, renda e divisas para o país.

E não são apenas as grandes indústrias as responsáveis pelos resultados do setor. Pequenos e médios engenhos, espalhados por todo território nacional, contribuem com os números e para a mudança de mentalidade sobre a preservação ambiental, além de produzirem derivados orgânicos da cana, como a rapadura, melado e açúcar mascavo.

Esses derivados não só têm importância econômica, mas também são nutritivos, saborosos e fazem parte da mesa dos brasileiros há séculos, como lembra o feirante José Fernandes de Freitas. No entanto, é preciso cuidado na hora de comprar esses produtos tão apreciados. “O ideal é que você experimente. Ao chegar a um estabelecimento, numa feira, por exemplo, peça um pedaço daquela rapadura que a pessoa está te vendendo”, aconselha Freitas.

Fonte TV Justiça: http://www.tvjustica.jus.br/

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