Integrante de Os Paralamas do Sucesso faz balanço dos 32 anos de trajetória da banda
Eles começaram na década de 80. Ainda meninos, faziam um rock menos político e mais polido. Mas, com o passar do tempo, encontraram outro caminho: o do protesto, com inteligência e delicadeza. De anônimos, passaram a promessa. Um dos primeiros hits da banda, “Vital e sua moto”, rendeu o disco de estreia.
Protagonista de grandes eventos como o Rock in Rio, o grupo foi responsável por “profissionalizar” esse estilo musical. A partir dos Paralamas o país passou a olhar o rock com mais respeito. Dali para a frente, os palcos melhoraram, as turnês cresceram, as rádios e emissoras de TV deram espaço a esses jovens engajados e cheios de história pra contar.
O pioneirismo da banda também se refletia nas composições. Lançar um álbum em plenos anos 80 com sonoridades caribenhas, principalmente jamaicanas, era algo revolucionário para a época. Durante a entrevista concedida à jornalista Lívia Baral, o baterista do grupo, João Barone, relembra como foi a receptividade do público à novidade. “O ska, por exemplo, que era uma vertente do reggae, da música que os jamaicanos faziam lá, chegou em Londres e acabou virando um gancho para muitas bandas. A gente acabou usando também. O público curtiu bastante”, relembra.
E é assim há 32 anos. Atentos ao mundo à sua volta, Os Paralamas do Sucesso buscam, na originalidade, um modo de fincar os pés em definitivo no solo do rock brasileiro. E, pelo visto, têm conseguido.
Fonte TV Justiça: http://www.tvjustica.jus.br/
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