segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Direito sem Fronteiras

Direito sem Fronteiras debate saúde de mulheres e adolescentes em locais de conflito

Os dados são do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), divulgados no relatório sobre a situação da População Mundial de 2015. A saúde da mulher e do adolescente foi o objeto de estudo da pesquisa. De acordo com o documento, mais de 507 gestantes morrem por dia por complicações de gravidez e do parto em locais de conflito. O programa Direito sem Fronteiras desta semana debate a questão da saúde da mulher na crise humanitária.

A edição de 2015 foi “Abrigo da Tempestade- uma agenda transformadora para mulheres e meninas em um mundo propenso a crises”. De acordo com o documento, conflitos armados e desastres naturais são os principais motivos de saídas forçadas de mulheres de suas casas. Com isso, elas passam a viver em campos de refugiados sem condições de saúde especializada.

De acordo com o estudo, mulheres e adolescentes estão mais propensas a contrair Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis e estão sujeitas a gravidez indesejada, morte ou problemas na gestação. Violência sexual e de gênero também são graves problemas enfrentados por elas em locais de conflitos. “Falta vontade política para melhorar esse cenário. A mulher é vista como inferior ao homem em qualquer parte do mundo”, analisa , Nataly Rocholl, mestre em Direito Internacional.

Nos últimos anos, a crise humanitária vem se agravando. O documento mostra que a procura por assistência humanitária tem sido maior que a oferta de ajuda. “As mulheres e adolescentes precisam de abrigo forte e mais elasticidade para ampará-las a enfrentar dificuldades em relação à falta de saúde e precisam da garantia de seus direitos e de seu futuro”, avalia Yves Sassenraph, representante do UNFPA.

Você também pode participar do programa com sugestões de pautas. Envie seu e-mail para direitosemfronteiras@stf.jus.br.

Fonte TV Justiça: http://www.tvjustica.jus.br/

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